quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Não existem escolhas certas...


... apenas "escolhas do momento". Aquilo que pensamos hoje certamente não é o mesmo que pensávamos há uns anos e não será concerteza aquilo que pensaremos daqui por outros. Ponderar uma decisão pode levar à loucura.. as implicações, os prós e os contras. E depois cada pró pode ter vários contras e contras terem prós! Podemos comparar isto a jogadas de xadrez.. e para tomarmos a "decisão correcta" teríamos de imaginar todas as possíveis jogadas até ao final do jogo. E isso depende da jogada de saída e da jogada que o adversário faz a cada ronda. É simplesmente impossível para um cérebro humano, ainda por mais influenciado por manifestações não-lógicas de si próprio. Teoria do caos: o que decides hoje vai gerar um furacão de acontecimentos no futuro.. e os furacões são imprevisíveis - existem demasiadas variáveis em causa.

Portanto, temos de aprender a tomar as decisões do momento baseado naquilo que sabemos agora e que não podemos saber do futuro. Escolher a variável mais representativa X e pô-la em evidência, resolvendo toda a equação - aos poucos - em ordem a X.

Argumentativamente falando...


Hoje tive a primeira aula propriamente dita de doutoramento. Desde já o benefício académico que tenho por ter um Mestrado pré-Bolonha é ter de fazer "apenas" duas cadeiras em vez de quatro. Mas só porque o Mestrado é recente! Enfim.. fui-me safando às reformas no 3º ciclo e secundário, mas levei com esta nas trombas.

Continuando, a cadeira chama-se Machine Learning and Knowledge Extraction.. nome pomposo, né? :) Não poderia de deixar de fazer esta cadeira, pois o meu orientador lecciona um dos módulos! Mas consequência disso é o facto de estar intimamente relacionada com a minha área de investigação - redes neuronais. Portanto, estou lá por prazer em primeiro lugar.

Primeiro módulo: Document Classification. Primeiro "turn-off": Os slides usados foram os mesmos de uma cadeira de Mestrado que tive há dois anos - Text & Data Mining. Sendo assim, nada que me enchesse a vista ou o intelecto. Só apenas o facto de a aula ser em inglês (existe lá uma indiana) mudou um bocadinho isso.. Portanto a postura que adoptei não foi a de quem está propriamente a ver coisas novas, mas uma postura crítica (no bom sentido!) e argumentativa. E aí sim, a aula tornou-se muito mais interessante porque deu para muitas trocas de ideias e argumentos :)

Opiniões são como os regos-do-ass, toda a gente tem uma. E toda a gente tem argumentos para defender uma ideia/opinião/deslize... Eu sei reconhecer um bom argumento e me render a ele, mas também sei reconhecer um péssimo argumento. E enquanto não houver argumentos suficientemente plausíveis e credíveis ficamos com os nossos e as nossas ideias pré-concebidas das coisas, am I right?

Queres dicionário no teu blog?

Isto realmente... Como quero ser milionário até aos 3o nos últimos dias tenho voltado à programação activa. Não me vou alongar muito - ou nada! -, porque afinal o segredo é a alma do negócio!

Mas não tenho feito programação Web.. Contudo, podem-se fazer coisas giras com um esforço reduzido. O que é que me ocorreu? Mostrar a definição de uma palavra neste blog quando é seleccionada.

Podem experimentar (duplo clique sobre a palavra a pesquisar) com os seguintes provérbios "apimentados":

Expõe-me com quem deambulas e a tua idiossincrasia augurarei.

Espécime avícola na cavidade metacárpica, supera os congéneres revolteando em duplicado.

Quem movimenta os músculos supra faciais mais longe do primeiro,movimenta-os substancialmente em condições excepcionais.


Porreiro, não é? Isto é um protótipo e pode ser melhorado (mania da perfeição), mas tenho de aplicar o meu tempo em outras coisas mais importantes neste momento.


Mas não sou egoísta, ein! Fica aqui a forma como podem adicionar isto ao vosso blog (no blogger.com - este site! lol). Passos:

1 - Têm de iniciar a vossa sessão, como se fossem "postar". Personalizar >> Editar HTML

2 - (Editar Modelo) Aparece muita coisa que não interessa a ninguém. Procurem a tag que diz <body> .. cá para baixo e substituam isso por <body ondblclick='showDictionaryForWord()'>

3 - Imediatamente antes da tag </head> (mesmo acima da anterior), coloquem esta porrada de coisas (copy/paste):


<script type='text/javascript'>

String.prototype.trim = function () {
return this.replace(/^\s*/, &quot;&quot;).replace(/\s*$/, &quot;&quot;);
}

function showDictionaryForWord() {

var selectedText = &#39;&#39;
if (window.getSelection)
{
selectedText = window.getSelection();
}
else if (document.getSelection)
{
selectedText = document.getSelection();
}
else if (document.selection)
{
selectedText = document.selection.createRange().text;
}
else {
return;
}

var initialUrl = &#39;http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/&#39;
var finalUrl = initialUrl + selectedText;

if( finalUrl.trim().length <= 43 ) return;
//initialUrl.trim().length == 0 does not work

targetWindow = window.open(finalUrl, &#39;win1&#39;,&#39;width=300,height=500,status,resizable,scrollbars&#39;);

}

</script>



Guardar modelo (não deverão aparecer erros..) e já está! :)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Sintoma de estar "quinado"...

  • Chegar cedinho para dar aula (8h40) - atrasado 10min, mas nada que não seja frequente a esta hora para mim e para eles.
  • Olhar para o relógio quando este marca 8h55 e pensar "Ai o cara&#%$.. então esta malta não vem à aula hoje!?"
  • Pensar um pouco e constatar que a aula afinal é só às 9h30...

... e eu que não tinha dormido nada durante a noite!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Fortran - 15 Out 1956


Deparei-me com esta notícia há pouco. A primeira linguagem de programação de alto-nível faz hoje anos. A inovação foi, basicamente, passar-se a programar computadores com uma linguagem que era uma mistura de linguagem natural (a que nós usamos) e linguagem matemática - vs. utilização de linguagens específicas de cada computador na altura em que uma simples soma tinha de ser feita em pelo menos 4 instruções escritas!. A noção de "compilador" também foi desenvolvida nesse processo.

Hoje em dia todas as linguagens de programação massivamente utilizadas seguem os mesmos príncipio e é por isso que foi um marco importante para a nossa civilização! - Sim, não estou a exagerar.

Deixo-vos algo para complementar. In The New York Times:

John W. Backus, assembled and led the I.B.M. team that created Fortran, the first widely used programming language, which helped open the door to modern computing.

Fortran, released in 1957, was “the turning point” in computer software, much as the microprocessor was a giant step forward in hardware, according to J.A.N. Lee, a leading computer historian.

Fortran changed the terms of communication between humans and computers, moving up a level to a language that was more comprehensible by humans. So Fortran, in computing vernacular, is considered the first successful higher-level language.

Mr. Backus and his youthful team, then all in their 20s and 30s, devised a programming language that resembled a combination of English shorthand and algebra. Fortran, short for Formula Translator, was very similar to the algebraic formulas that scientists and engineers used in their daily work. With some training, they were no longer dependent on a programming priesthood to translate their science and engineering problems into a language a computer would understand.

In an interview several years ago, Ken Thompson, who developed the Unix operating system at Bell Labs in 1969, observed that “95 percent of the people who programmed in the early years would never have done it without Fortran.”

He added: “It was a massive step.”

Fortran was also extremely efficient, running as fast as programs painstakingly hand-coded by the programming elite, who worked in arcane machine languages. This was a feat considered impossible before Fortran. It was achieved by the masterful design of the Fortran compiler, a program that captures the human intent of a program and recasts it in a way that a computer can process.

In the Fortran project, Mr. Backus tackled two fundamental problems in computing — how to make programming easier for humans, and how to structure the underlying code to make that possible. Mr. Backus continued to work on those challenges for much of his career, and he encouraged others as well.

“His contribution was immense, and it influenced the work of many, including me,” Frances Allen, a retired research fellow at I.B.M., said yesterday.

Mr. Backus was a bit of a maverick even as a teenager. He grew up in an affluent family in Wilmington, Del., the son of a stockbroker. He had a complicated, difficult relationship with his family, and he was a wayward student.

In a series of interviews in 2000 and 2001 in San Francisco, where he lived at the time, Mr. Backus recalled that his family had sent him to an exclusive private high school, the Hill School in Pennsylvania.

“The delight of that place was all the rules you could break,” he recalled.

After flunking out of the University of Virginia, Mr. Backus was drafted in 1943. But his scores on Army aptitude tests were so high that he was dispatched on government-financed programs to three universities, with his studies ranging from engineering to medicine.

After the war, Mr. Backus found his footing as a student at Columbia University and pursued an interest in mathematics, receiving his master’s degree in 1950. Shortly before he graduated, Mr. Backus wandered by the I.B.M. headquarters on Madison Avenue in New York, where one of its room-size electronic calculators was on display.

When a tour guide inquired, Mr. Backus mentioned that he was a graduate student in math; he was whisked upstairs and asked a series of questions Mr. Backus described as math “brain teasers.” It was an informal oral exam, with no recorded score.

He was hired on the spot. As what? “As a programmer,” Mr. Backus replied, shrugging. “That was the way it was done in those days.”

Back then, there was no field of computer science, no courses or schools. The first written reference to “software” as a computer term, as something distinct from hardware, did not come until 1958.

In 1953, frustrated by his experience of “hand-to-hand combat with the machine,” Mr. Backus was eager to somehow simplify programming. He wrote a brief note to his superior, asking to be allowed to head a research project with that goal. “I figured there had to be a better way,” he said.

Mr. Backus got approval and began hiring, one by one, until the team reached 10. It was an eclectic bunch that included a crystallographer, a cryptographer, a chess wizard, an employee on loan from United Aircraft, a researcher from the Massachusetts Institute of Technology and a young woman who joined the project straight out of Vassar College.

“They took anyone who seemed to have an aptitude for problem-solving skills — bridge players, chess players, even women,” Lois Haibt, the Vassar graduate, recalled in an interview in 2000.

Mr. Backus, colleagues said, managed the research team with a light hand. The hours were long but informal. Snowball fights relieved lengthy days of work in winter. I.B.M. had a system of rigid yearly performance reviews, which Mr. Backus deemed ill-suited for his programmers, so he ignored it. “We were the hackers of those days,” Richard Goldberg, a member of the Fortran team, recalled in an interview in 2000.

After Fortran, Mr. Backus developed, with Peter Naur, a Danish computer scientist, a notation for describing the structure of programming languages, much like grammar for natural languages. It became known as Backus-Naur form.

Later, Mr. Backus worked for years with a group at I.B.M. in an area called functional programming. The notion, Mr. Backus said, was to develop a system of programming that would focus more on describing the problem a person wanted the computer to solve and less on giving the computer step-by-step instructions.

“That field owes a lot to John Backus and his early efforts to promote it,” said Alex Aiken, a former researcher at I.B.M. who is now a professor at Stanford University.

It was Mr. Backus who set the tone for the Fortran team. Yet if the style was informal, the work was intense, a four-year venture with no guarantee of success and many small setbacks along the way.

Innovation, Mr. Backus said, was a constant process of trial and error.

“You need the willingness to fail all the time,” he said. “You have to generate many ideas and then you have to work very hard only to discover that they don’t work. And you keep doing that over and over until you find one that does work.”

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Sem palavras...

.. vá, só algumas :)

Uma das minhas bandas preferidas de há algum tempo - leia-se anos - para cá. Esta música é qualquer coisa na voz deste senhor (Myles Kennedy) e merecia uma página só para ela. Vale a pena ouvir até ao fim!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

On-Repeat for the week..

Até custa a acredita que o original é do 50 cent e do Justino... mas é uma excelente adaptação:



3:08 - Hello má bitches! :D LOL

Se não tivesse ido, queria ver se tinham ganho!

E foi assim, num golpe de "mija" que lá temos o acesso ao Mundial ao nosso alcance, fruto da derrota da Suécia. E tudo isto porque EU fui lá ao estádio mandar umas dicas aos jogadores, já que o Queirós não parece querer muito com aquilo!


Depois fico estupefacto com as notas que dão aos jogadores nos jornais desportivos.. Bottom-line: não jogámos ponta! Até metia nojo.. Por isso deixo aqui as minhas notas (0 ~ 10) aos jogadores:

Eduardo (4) - Nos dois lances mais complicados que teve só a sorte o salvou!
Duda (3) - Muito fraco.. Foi papado todas as vezes por aquele flanco, não acertava um passe.. enfim, paupérrimo! Fez uma assistência? Fez, é por isso que leva nota 3! lol
Bruno Alves (6) - És do Porto, mas jogas bem pá!
Ricardo Carvalho (6) - Levas a mesma nota que o outro, porque afinal são uma dupla e um não teve melhor que o outro.
Bosingwa (5) - Não vi o Bosingwa que conhecia..
Pedro Mendes (8) - Porra.. Não dava um chavo por ti no ínicio do jogo, mas foste dos melhores. Boa surpresa!
Raúl Meireles (5) - Não estás a jogar nada.. qualquer um dos que estavam no banco faziam o mesmo.
Deco (6) - Tentaste, mas não conseguiste!
Simãozinho (8) - Dois golos, grande benfiquista! ;)
Ronaldo (5) - Pelo tempo que jogou, tentou desequilibrar, mas só começou a passar a bola quando se lesionou. Assistência para o 1º golo.
Liedson (8) - És lagarto, não gosto de ti, mas és um grande jogador e não temos ninguém melhor do que tu lá na frente. Luta por todas as bolas.

Nani (5) - Passa a bola, fucker!
Nuno Gomes (5) - Tens fãs, pelos vistos, e és do Benfas :)

Não me lembro do outro que entrou.. LOL

Vamos lá ganhar a Malta e despachar esta merda, que quero ir a África!!!

Gripe A - Vulgo Gripe dos Porcos!!

Realmente todo este alarido à custa da Gripe A (ou suína para assustar mais um bocadinho) só serve para causar o pânico nas populações e fazer render uns bons tostões a muita gente.. Quer a farmacêuticas, farmácias, etc.. E quando morre alguém com Gripe A é logo notícia de primeira página.. e nem interessa se essa pessoa era doente crónica do que fosse, já tivesse desenvolvido uma pneumonia antes ou fosse simplesmente velhinha: "Morreu de gripe A! Run for your lives, fuckers!"

Alguém hoje em dia ouve falar da Gripe das Aves? Não.. Porquê? Porque afinal não matou tanta gente para poder causar grande alarme.. E a OMS ainda tem o nível de alerta a 5? Cá sei... nunca mais se falou nisso, enquanto aqui há uns meses o grau de alerta abria todos os telejornais! Esta, para azar de muita gente, vai ser esquecida daqui a uns meses... só vão ficar contentes quando aparecer uma como a Gripe Espanhola de 1918. Mas até lá vai render muitos milhões. E sim, como tudo na história, as pandemias são cíclicas e irão causar muitas mortes. Mas não será esta... Todos os anos morrem milhões de pessoas da gripe comum pelo mundo todo, é algo natural.

Bla bla bla.. wiskas saquetas.. watch the trailer:

TAP - Watch and Learn

Isto sim, vale uns €uros daquilo que se paga por uma passagem! Esta companhia americana Southwes Airlines diferencia-se da concorrência pela forma como comunica com os passageiros a bordo.. vejam lá se não é uma forma de tornar o voo divertido ao mesmo tempo que a informação "fica no ouvido":



This is flight 372 on SWA
The flight attendants on board serving you today
Teresa in the middle, David in the back,
My name is David and Im here to tell you that,
Shortly after takeoff, first things first
Theres soft drinks and coffee to quench your thirst
But if you want another kind of drink, then just holler
Alcoholic beverages will be 4 dollars
If a monster energy drink is your plan
Thatll be 3 dollars and you get the whole can
We wont take your cash, You gotta pay with plastic
If you have a coupon then thats fantastic
We know youre ready to get to new places
Open up the bench, put away your suitcases
Carry on items go under the seat
In front of you so none of you have things by your feet
If you have a seat on a row with an exit
Were gonna talk to you, so you might as well expect it
You gotta help evacuate in case we need you
If you dont wanna then were gonna reseat you
Before we leave, our advice is
Put away your electronic devices
Fasten your seatbelt, then put your trays up
Press the button to make the seatback raise up
Sit back relax have a good time
Its almost time to go, so Im done with the rhyme
Thank you for the fact that I wasnt ignored
This is Southwest Airlines, welcome aboard


E, por mais incrível que pareça, a TAP continua com resultados negativos anuais.. Se agora comemos uma baguete à refeição, preparem-se para comer amendoins.. sem sal!

Give me the Evil Eyes...

Com o avançar da idade começamos a achar cada vez mais piada ao raio dos putos.. E este é daqueles que têm mesmo pinta.



... um dia quero um para mim! :)

...

Related Posts with Thumbnails